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16/04/2010

23 meses e 3 dias no inferno - 25°

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25° Capítulo

Mas quando chegamos e os soltamos, graças que estavam todos bem. Mas as coisas.....
Foi um desespero, tudo molhado, não sobrou nem roupa de cama seca. Interessante que o cafofo estava vazio. Segundo a Vagem, ele não deixou colocar as coisas para dentro para que pudessemos arrumar como quisessemos. Impressionante, o colchão, o computador, a televisão na chuva, a comida na chuva, enfim tudo e a casa vazia (quando digo para fora, era no pasto mesmo mato capim terra, pois o terraço da possilga - incrível mas tinha - estava ocupado com os lixos do Piti, que foram retirados lá de dentro).
A cena era dantesca. Meu marido agradeceu a atenção, pois a única outra coisa que havia a ser feita era socar a cara do sujeito.
Ficamos os três, mas nos ajeitamos ali, com algumas roupas de cama que restaram secas, no chão mesmo.
Antes que eu me esqueça Tenho fobia de aranhas. Fico paralizada até perto de uma simples papa moscas. Sei que não se deve mexer com elas, eu paralizo mesmo.
Bom, vamos lá, onde estava? Ahhh... no chão, de repente meu marido fala: Olha prá cima. lá perto da viga, estávamos na pseudo sala, pois pegamos as coisas mais delicadas e sensíveis à água e colocamos no arremedo de quarto. Esta viga era o bico do telhado, em cima da porta da cozinha para a pseudo lavanderia. Olhei e paralizei. Uma tarantula. enorme. Não estou brincando, do tamanho da mão de um homem, escura. No alto não dava para ver se era daquelas cabeludas. Adivinhem,  tentando caçar.
Esqueci de dizer que o sujeito que pensou tanto para decidir que o melhor era deixar as coisas na chuva, disse ter dedetizado o local. E como já estava escuro, não pudemos fazer nada. A primeira noite no inferno.
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