21º Capítulo
No final da tarde chamei a vizinha do lado para cantar parabéns, sabem a resposta? Não poderia ir. sem mais explicações. Cantamos parabéns. Dividi a comida que não dava para congelar e congelei o que podia ser congelado. Por dentro uma dor e uma tristeza, como jamais pensei ter sentido na minha vida. Mas engoli. Jurei para mim mesma que aquela gentinha, que continuava criticando meus gatos, que haviam feito a desfeita de não aparecer na festa da minha filha, e que viviam pedindo minhas coisas emprestado, não pisariam mais em minha casa. Não importaria mais a consideração, o respeito, nada, não pisariam mais na minha casa e pronto.
E o tempo passou, lá por volta de junho de 2003, a louca tornou a aparecer.Mas como eu estava escaldada, não entrou mais em casa, recebia no terraço.
Duas ou três vezes. E depois tornou a sumir. Ficamos no sossego, dentro de casa, pois cada vez que saíamos tinha alguma novidade. Ou era sobre os gatos ou sobre a casa, ou sobre o emprego de meu marido. Enfim, as mesmas fofocas de sempre.
E assim foi até março de 2005.
O primo do meu marido pediu a casa....
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