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16/03/2010

23 meses e 3 dias no inferno - 16º

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16º Capítulo

Meu marido recusou, e dai começaram as discussões, eu apesar de quieta, era sempre o motivo, ninguém quis saber que meu marido não queria mais aproximações. Só aquelas visitinhas bobas, e já estava de bom tamanho. Isto durou até quase meia noite, e quando consegui que eles saíssem, só ai pude terminar de arrumar a ceia.
Mas tivemos uma passagem de ano relativamente tranquila.
Eu a cada dia mais devagar, até que chegou o dia 6 de janeiro de 2003. Aaah que correria, dói aqui, espreme ali, dói lá, enfim começaram as contrações. Duas ou três horas nesta lenga lenga, e minha filhota nasceu. que felicidade. Que linda, carinha de joelho (não é exceção, todos na hora em que nascem tem cara de joelho), 3, 200g, cabeluda. Uma felicidade só. Como tive parto pélvico (para quem não sabe a criança nasce sentada, pelo bumbum) fiquei 2 dias no hospital. Mas depois tudo bem. Que alegria.
É uma nova luz na vida da gente. Que coisa mais sublime a maternidade. Parto Normal, na minha opinião o verdadeiro ato de ser mãe. Nada se compara a esta sensação. E a satisfação de mostrar para o médico que queria que eu abortasse então... Que coisa maravilhosa, eu meio cansada, não nego, mais do que o que seria normal, mas ela gritava a plenos pulmões, saudável.
E a amamentação então? No peito é claro, graças a Deus tinha muito leite, e pude amamentar tranquilamente, até tirava um pouco do leite para outras crianças. Este é o sentido da vida.
Desculpem tenho que parar me emociono só de lembrar.
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