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12/03/2010

23 meses e 3 dias no inferno - 14º

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14º Capítulo

Uma casa tão grande e eu fui escolher justamente o quarto preferido da filha dela para trancar. O que eu estava pensando? É este o tipo de coisas que eu escutava e, geralmente, quando "o primo" não estava em casa. E meu marido ficava muito nervoso quando eu contava e eu passava mal com o nervoso dele. Era um círculo vicioso.
Mas no final de novembro, resolvi por minha conta dar um basta. Meu marido estaria uns dias em casa, então aproveitei, por que na presença dele nem desculpas para a família ela teria.
Durante o mês de novembro, todos que iam à minha casa quando ela estava presente, fato que era uma constante, a louca dava um jeito de falar e mostrar que o quarto estava trancado, fazendo insinuações, e algumas vezes até dizendo que havia esquecido um sei lá o que no quarto, insistindo para que eu destrancasse a porta e, ela fazia isto na presença de visitas para me constranger, mas ela de fato não me conhece, eu não abria, e ainda fazia ceninha, o que tornava a situação complicada para ela.
Mas no final de novembro, como já disse, ela extrapolou, e eu aproveitei. Meu marido estava no banho e eu fazendo tricô, quando ela fingindo ter um piripaque (pela falta das bolas que ela tomava), disse que eu precisava ir ao banheiro, ora pode ir, achando que eu não havia percebido sua intenção. Foi e voltou, passou mal e se sujou toda, por conta da demora, e ainda quis achar ruim quando peguei panos balde e tudo o mais para que limpasse sua sujeira.
E resmungando porque a porta do meu banheiro estava trancada (da suíte do meu quarto, com meu marido tomando banho), ela só ia fazer xixi, e ele estaria no banho com o box fechado, como ela era humilhada, ela não se sentia bem usando os outros banheiros da casa, ainda mais sozinha...
Levantei do sofá, peguei as coisas de limpeza de sua mão, não deixei ela usar banheiro nenhum nem para se trocar, e pedi para ela ir embora, pois eu estava indisposta, e com o saco cheio de chiliques, e estrimiliques.
Nisto meu marido entrou, e já estava sabendo de tudo (tinha ouvido da outra sala), e pediu para que ela se retirasse, pois eu não estava bem, que não fizesse conta. E muito convenientemente ela foi e esqueceu a filha, mas meu marido solidariamente, foi entregar o rebento para ela.
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